Bem-vindo ao nosso Ambiente Virtual de Aprendizagem!
A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
Paulo Freire
No Brasil as políticas públicas, em especial após a retomada da democracia por meio das eleições de 2022, tem como centralidade o reconhecimento da intersetorialidade como ferramenta para aumentar a potência dos projetos, programas e das ações governamentais. Em nenhum outro momento histórico, falou-se tanto em saúde e promoção da saúde como no contexto atual, o que corrobora a valorização do ambiente escolar como elemento transformador da realidade. Desta forma advoga-se que cada vez mais a atuação não somente do setor saúde, mas também como o resultado de ações intersetoriais e multidisciplinares, tornando a intersetorialidade uma condição para a prática da Promoção da Saúde no âmbito escolar.
Dentre as ações do governo federal o Programa Saúde na Escola (PSE), instituído pelo Decreto Presidencial no 6.286, de 5 de dezembro de 2007, e o fortalecimento com uma nova configuração a partir de 2023, resulta de uma parceria entre os Ministérios da Saúde e da Educação, que têm envidados esforços para desenvolver no Brasil ações conjuntas com vistas a transformação social por meio de inovação tecnológicas nas práticas educacionais. Sendo assim, o PSE se configura como uma possibilidade de integração entre os setores educação e saúde, promovendo a intersetorialidade promulgada pelo SUS e a corresponsabilização entre estes setores, que ao longo da história sempre trabalharam de forma isolada.
Com o advento do desenvolvimento tecnológico, o campo da educação vem passando por transformações nos modos de ensinar e aprender de forma significativa. Esse processo se acelerou ainda mais e impactou profundamente as relações de trabalho nos espaços escolares e no dia a dia das pessoas, especialmente das juventudes, que passaram, por exemplo, a utilizar os serviços disponíveis no ambiente digital com maior frequência. No caso das instituições de ensino, os espaços digitais/virtuais de aprendizagem já vinham revolucionando as dinâmicas em sala de aula, ganhando ainda mais destaque com a necessidade de implantação do ensino, que promovam o protagonismo das juventudes.
Nesse contexto, o uso de espaços digitais se tornaram aliados essenciais do processo de ensino e aprendizagem, sendo responsáveis por garantir ampliação do acesso a materiais educacionais produtores de conhecimento. Na prática, crianças e adolescentes passaram a ser fundamentais nas atividades desenvolvidas no ambiente escolar, assumindo uma função ativa na construção das mais diversas iniciativas propostas pelas professoras e pelos professores e demais profissionais da educação e da saúde. A adoção dessas práticas faz com que a sala de aula deixe de ser um espaço distante da realidade de meninos e meninas, o que favorece ricas trocas de experiências e garante às crianças e aos adolescentes o protagonismo na jornada de aprendizado e desenvolvimento da cidadania.
Esse espaço é um local de compartilhamento de experiências, leituras, de vivências e práticas que contribuirão para o Programa Fortalece PSE, na perspectiva de organizar tanto, situações vividas nas escolas, sejam elas da cidade, do campo, de assentamentos, ribeirinhas, de nações indígenas, de povos quilombolas, que vivem realidades distintas, mas que comungam uma certeza: ter conhecimento e saúde! Assim como de acumular para socializar conteúdos, saberes e conhecimentos advindos de uma trajetória de décadas que serão valorizadas nesse Projeto.
Cursos disponíveis
FAQ - Perguntas Frequentes
O Curso de Atualização do projeto Fortalece PSE tem como objetivo desenvolver competências em planejamento estratégico e participativo entre os participantes, visando à promoção da saúde escolar e à melhoria da qualidade de vida nas escolas.
Além disso, busca capacitar os gestores e técnicos dos Grupos de Trabalho Intersetoriais Estaduais (GTI-E) do Programa Saúde na Escola (PSE) para que possam planejar, implementar e avaliar ações de saúde e educação de forma eficaz e integrada.
O curso será desenvolvido em três momentos formativos principais:
- Momento Formativo 1: Atividades preparatórias remotas para o momento presencial da oficina. Carga horária de aproximadamente oito horas.
- Momento Formativo 2: Oficinas presenciais para conhecer experiências de promoção da saúde na escola, compreender os fundamentos do Planejamento Estratégico Situacional (PES) e iniciar a elaboração de diagnósticos situacionais e planos estratégicos para os GTI-E. Carga horária total de estudos aproximadamente 24 horas.
- Momento Formativo 3: Atividades extraclasse, sob supervisão, para finalizar os Planos Estaduais 2024-2026 do PSE e participar do monitoramento e avaliação. Inclui atividades remotas com reuniões de acompanhamento. Carga horária de estudos sob supervisão de aproximadamente oito horas durante trinta dias.
As oficinas contarão com a participação de 6 atores:
1 representante da saúde que compõe o GTIE de cada UF;
1 representante da educação que compõe o GTIE de cada UF;
1 representante da UNDIME de cada UF;
1 representante da SESAI de cada UF;
1 representante do COSEMS de cada UF e;
1 representante da IES parceira de cada UF.
Além dos representantes listados acima, deverão participar das oficinas presenciais os representantes dos conselhos de direito (Conselho de Saúde, Conselho de Educação e Conselho da Criança e do Adolescente) da UF anfitrião, os membros da equipe do “Fortalece PSE” e os membros do núcleo pedagógico do projeto.
No Distrito Federal, o convite será direcionado apenas à Secretaria de Estado de Saúde (SES). Alternativamente, o DF pode convidar representantes das regionais administrativas, como as cidades satélites.
Cada oficina regional poderá receber até 100 participantes.
Os estados e o DF poderão convidar mais pessoas que considerem importantes para o trabalho PSE em sua região, mas é necessário informar com antecedência e que os custos serão pagos com recursos das próprias UF.
A participação de Conselhos de Direito de outras UF, que não a anfitriã, poderá ser considerada, mas é necessário informar com antecedência e que os custos serão pagos com recursos das próprias UF.